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Semae inicia construção de elevatórias de esgoto no Parque das Varinhas

O Semae iniciou a construção das estações elevatórias que integrarão o sistema de esgotamento sanitário que está em fase de instalação no Parque das Varinhas. As elevatórias são as unidades que fazem o bombeamento de esgoto das áreas mais baixas para pontos mais elevados ou diretamente para as estações de tratamento.

No geral, as obras alcançam 75% de execução. As etapas mais adiantadas são a implantação dos 2,8 quilômetros de linha de linha de recalque (tubulação que conduz os efluentes por meio de bombeamento, concluída em junho de 2023) e de 11,4 quilômetros de redes coletoras, finalizada em julho.

A construção do coletor-tronco (tubulação de maior porte) também está em fase final (95% executados). Esta etapa da obra chegou até o Jardim Santos Dumont, já que todo o sistema do Varinhas será interligado à elevatória da rua Tanzânia, no Jardim Santos Dumont III, de onde o esgoto será encaminhado para tratamento na estação da Sabesp, em Suzano.

O investimento em todo o sistema será de R$ 11,8 milhões e beneficiará quase 3 mil moradores do bairro, que fica no distrito de Jundiapeba.

Do total investido nas obras, R$ 10,5 milhões são do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), após aprovação de projeto elaborado pelo Semae, e mais R$ 1,3 milhão da própria autarquia, como contrapartida.

Além das redes, do coletor-tronco, da linha de recalque e quatro elevatórias, o projeto prevê mais de 500 ramais de ligações domiciliares e mais de 200 poços de visita (pontos de acesso a redes para intervenções no sistema, como manutenção, por exemplo).

A obra beneficiará a população atual do Parque das Varinhas, mas a estrutura terá capacidade para atender até 5 mil moradores. Além do Varinhas, o Semae também está construindo um sistema de esgotamento sanitário no Parque São Martinho (leia aqui).

Semae registra três furtos de cabos e equipamentos em estações de esgoto e trabalha para reparar danos

O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) registrou três casos de furtos de cabos e equipamentos em estações elevatórias de esgoto desde o final de semana. Os casos aconteceram no dia 21 de setembro, na Estação localizada na rua Olavo Bilac, 101 (Vila São Paulo); no dia 22 de setembro, na Estação localizada na rua Catarina Carrera Marcatto, s/nº (Cezar de Souza); e no dia 23 de setembro, na avenida Francisco Rodrigues Filho, 8201 (Botujuru). Foram registrados boletins de ocorrência para todos os casos e os técnicos da autarquia trabalham atualmente para reparar os danos, buscando normalizar a prestação de serviços à população. 

As três unidadas contam com alarme, monitoramento e ronda móvel. De acordo com o Semae, a ronda e a Polícia Militar foram acionadas e constataram os furtos. Ninguém foi capturado, mas foram encontradas no local ferramentas que, provavelmente, foram utilizadas pelos criminosos.

Os furtos incluíram cabos e equipamentos utilizados no sistema de automação das estações. Esses sistemas são projetados de acordo com as especificações de cada unidade, portanto, precisam ser encomendados – não são produtos fabricados em larga escala, o que facilitaria sua reposição. Mesmo assim, no final de semana o Departamento de Manutenção de Esgoto conseguiu retomar de forma paliativa o funcionamento da estação do Botujuru.

Nos casos das estações de Cezar de Souza e Sabaúna, o Semae atualmente está fazendo um orçamento dos itens que precisam ser adquiridos, para em seguida realizar um processo de aquisição. Enquanto esse processo acontece, podem ocorrer extravasamentos pontuais, uma vez que o sistema de bombeamento de esgoto não vem operando em sua capacidade operacional plena.

O diretor-geral do Semae, Francisco Cochi Camargo, lamenta as ocorrências e afirma que as equipes técnicas da autarquia foram orientadas a trabalhar para normalizar a situação o mais rápido possível: “São pequenos furtos, mas que que causam grandes prejuízos para o funcionamento do sistema e que acabam afetando muitas pessoas. Estamos atuando para repor as peças e retomar a operação do sistema com o máximo de celeridade possível”, afirmou.

Vandalismo e furtos em unidades do Semae provocam prejuízos operacionais e financeiros e afetam serviço

Os atos de vandalismo e furto de cabos elétricos, que na semana passada interromperam o abastecimento de água no bairro Boa Vista, em Biritiba Ussu, se somam a uma sequência de ocorrências desse tipo em unidades do Semae (reservatórios e estações elevatórias de água e de esgoto), nos últimos meses. Além do prejuízo financeiro, esses crimes também afetam a população ao comprometer a operação dos sistemas de água e esgotamento sanitário, causando problemas como falta d’água e vazamento de esgoto.

A autarquia registra os boletins de ocorrência e está reforçando a segurança, mas considera fundamental o apoio dos moradores vizinhos às unidades para que denunciem à polícia (telefone 190) ou à Guarda Municipal (153) caso percebam alguma situação suspeita de furto ou vandalismo em estações e reservatórios do Semae. As forças de segurança trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana.

“Infelizmente, o Semae tem sido vítima constante de criminosos e vândalos que invadem nossas estações elevatórias de água e de esgoto e também reservatórios, danificam a estrutura e furtam equipamentos essenciais ao funcionamento dessas unidades que, paralisadas, comprometem a prestação de serviços”, afirma o diretor-geral da autarquia, Francisco Cochi Camargo.

“Essas estruturas prestam serviços essenciais a toda a população. Crimes como esses, que vêm se repetindo, trazem prejuízos aos moradores. Portanto, não se trata somente de danos materiais e financeiros”, completa.

Quando o crime de furto é cometido nas elevatórias do sistema de abastecimento e em reservatórios, moradores das áreas atendidas podem ficar longos períodos sem água.

No caso do sistema de esgotamento sanitário, a situação é ainda mais complexa: quando uma unidade sofre danos e para de funcionar, as outras estações trabalham de forma sobrecarregada e, com isso, podem acontecer pontos de entupimento na rede e vazamento de esgoto.

As estações elevatórias são estruturas importantes dentro do sistema de esgotamento sanitário. Elas fazem o bombeamento de esgoto de redes profundas para um nível mais alto, numa linha de recalque, que é a tubulação que conduz os efluentes da elevatória até um ponto a partir do qual possa seguir por gravidade até a unidade de tratamento.

Em sistemas interligados, o esgoto coletado é bombeado de uma estação elevatória para outra, até chegar a um coletor-tronco, de onde segue para uma estação de tratamento.

Com as estações em pleno funcionamento, o processo de bombeamento de esgoto melhora e os resultados são positivos para a população. Isso reduz os pontos de vazamento e diminui as ocorrências de retorno de efluentes para dentro das casas.

Sempre que esses problemas ocorrem, as equipes de manutenção eletromecânica do Semae trabalham para solucionar o problema no menor tempo possível, mesmo em situações complexas devido às particularidades dos equipamentos.

Mas há situações em que o restabelecimento do serviço não depende apenas da autarquia, pois envolve a intervenção da concessionária de energia e, em alguns casos, a compra de equipamentos muito específicos e que não estão disponíveis à pronta entrega no mercado de reposição.

Além do prejuízo para a reposição de equipamentos, as despesas do Semae incluem os materiais utilizados pela Divisão de Manutenção Civil da autarquia, que faz os reparos nas unidades danificadas, como reconstrução ou reformas em muros, paredes e portões, por exemplo.

No caso das elevatórias de água e reservatórios, há ainda as despesas com caminhão-pipa, muitas vezes utilizados para manter o nível dos reservatórios até a solução do problema.

Providências
O Semae está reforçando o sistema de sensores e alarmes em várias unidades, em pontos estratégicos, ligados a uma central. A autarquia também vai ampliar a vigilância patrimonial e implantar sistema de monitoramento por câmeras em algumas estações.

Semae faz limpeza preventiva em estações elevatórias de esgoto

O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) realiza a limpeza preventiva nas estações elevatórias de esgoto da cidade. Recentemente, o serviço foi feito nas unidades do Conjunto Cocuera e Cezar de Souza 4 – Sistema Leste. Neste trabalho, as equipes utilizam caminhão hidrojato – equipamento que faz o jateamento de água sob pressão.

As estações elevatórias são estruturas importantes dentro do sistema de esgotamento sanitário. Elas fazem o bombeamento de esgoto de redes profundas para um nível mais alto e, depois, envia os efluentes para uma estação de tratamento.

“A limpeza é importante para garantir a eficiência dos equipamentos ao eliminar o excesso de resíduos”, explica Rafael Regueiro, do Departamento de Operações dos Sistemas de Esgotamento Sanitário da autarquia. Os resíduos que vão parar nas estações são, muitas vezes, resultado do mau uso do sistema de esgotamento – é comum as equipes do Semae responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações de esgoto vários detritos como pedras, pedaços de madeira e de colchão, por exemplo.

A rede de esgoto é um sistema projetado para funcionar com pouca manutenção. O sistema recebe o que sai do banheiro, tanque, máquina de lavar roupas e pias, e foi projetado para receber, no máximo, 5% de material sólido.

Por isso, algumas medidas ajudam a preservar a tubulação e previnem a ocorrência de problemas. Uma delas é evitar o lançamento de gordura (que se solidifica na rede) e resíduos como papel higiênico, fraldas, absorventes, pontas de cigarro, fio dental, plásticos e preservativos no vaso sanitário.

São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto. E quando são lançados irregularmente, os resultados podem ser entupimentos e vazamentos que geram transtornos para a população, como retorno de esgoto para dentro dos imóveis, mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para o Semae devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos, e também aumento dos custos de operação.

“Outro problema recorrente é o lançamento de água de chuva no sistema de esgoto, porque a água da chuva carrega também terra, areia e pedras, o que pode provocar danos em nossas bombas”, explica o diretor do Departamento de Operações do Sistema de Esgotamento Sanitário, Anderson Amorim.

“Devido a estes materiais sólidos que vão parar na rede, nas estações elevatórias que foram reformadas instalamos um sistema com triturador, que elimina o lixo e partículas que poderiam interferir no funcionamento das bombas e que é uma alternativa à grade de retenção que tem de ser limpa constantemente para retirada de resíduos”, completa o diretor.

As redes de água pluvial e de esgoto são sistemas que precisam funcionar separadamente. Nas casas, o normal é que as calhas conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade. É fundamental ao morador verificar a situação nas residências e providenciar, o quanto antes, a separação dos sistemas, caso eles estejam ligados.

Treinamento
Além da experiência em sistemas de esgotamento sanitário, os servidores da autarquia que atuam na limpeza de elevatórias passaram por treinamento de segurança e saúde em espaços confinados, de acordo com a Norma Regulamentadora 33, prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Entre essas medidas empregadas nesses locais, estão a garantia de acesso, ventilação e monitoramento contínuo da atmosfera do espaço.