Operadores das estações de tratamento de água do Semae de Mogi das Cruzes estão passando por um processo de treinamento para aprimorar o trabalho nas unidades responsáveis pela produção de água potável na cidade. O curso de controle e operação aborda vários temas relacionados à atuação da equipe, sobretudo conceitos e interpretação da Portaria GM/MS nº 888, do Ministério da Saúde, que estabelece os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
O curso é ministrado por uma consultoria de treinamento em gestão ambiental e saneamento. Devido à pandemia, a equipe de operadores das estações de tratamento Centro, Leste e dos núcleos isolados foi dividida em três turmas, nos meses de novembro e dezembro de 2021 e janeiro de 2022, e o curso é realizado pela internet, por meio de web conferência.
O treinamento também aborda temas como regulamentação e consumo de água, água potável e sistemas de abastecimento, poluição hídrica, características da água bruta, poços subterrâneos, filtração, parâmetros de controle de qualidade e microbiologia da água e controle microbiológico, entre outros.
Qualidade
Para manter a qualidade da água consumida pela população de Mogi das Cruzes, o Semae realiza uma média de 25,9 mil análises mensais. Estes procedimentos ocorrem no processo de produção e na distribuição – são 23 mil testes de qualidade nas estações de tratamento e outros 2,9 mil em diversos pontos da rede de abastecimento.
As análises são feitas nas Estações de Tratamento do Centro (12,5 mil por mês), Leste (8,5 mil) e dos núcleos urbanos isolados (2 mil). As duas primeiras unidades são responsáveis pela maior parte da água consumida pela população da cidade.
Na rede de distribuição, os testes são realizados pela coleta de amostras nos imóveis das áreas abastecidas pela ETA Centro (1,6 mil análises mensais, incluindo a rede que distribui água por meio do reservatório da Sabesp, em Braz Cubas), ETA Leste (580) e núcleos isolados (720).